Thomas Hampson, barítono

Thomas Hampson, barítono norte-americano, nasceu em Elkhart, Indiana, no dia 28 de Junho de 1955. Diplomou-se pela Eastern Washington University e estudou canto com Marietta Coyle, Martial Singher, Horst Günter e Elisabeth Schwarzkopf. Em 1980 viajou para a Europa, onde iniciou o seu primeiro compromisso profissional permanente na Deutsche Oper am Rhein, em Düsseldorf.

Há mais de trinta anos que Thomas Hampson é reconhecido como um dos mais celebrados solistas no universo da música erudita. Tendo-se afirmado definitivamente na sequência das interpretações e gravações que realizou para a Deutsche Grammophon, sob a direcção de Leonard Bernstein, estabeleceu novos padrões como intérprete de lieder e obteve também grande sucesso no domínio da ópera, da opereta e da oratória, apresentando-se como cantor convidado nas mais importantes salas de concerto e teatros de ópera internacionais, incluindo a Metropolitan Opera de Nova Iorque, a Staatsoper de Viena, a Philharmonie de Berlim ou o Concertgebouw de Amesterdão. Há vários anos que é também uma presença regular nas temporadas de música da Fundação Calouste Gulbenkian.

Thomas Hampson colabora regularmente com orquestras como a Sinfónica de Chicago e a Filarmónica de Viena e com maestros de renome como Daniel Barenboim, Antonio Pappano e Kurt Masur. Além da ópera, dos recitais e dos concertos, onde actua como solista, é um promotor e divulgador dedicado da arte da canção de câmara, tendo criado em 2003, com essa finalidade, a  Hampsong Fundation, dedicada para a promoção da música na América, onde acontecem masterclasses, concertos, etc., um fórum que tem como objectivo a disponibilização de um espaço para o diálogo intercultural. Através de um outro projecto intitulado, Song of America, em colaboração com a Biblioteca do Congresso, Thomas Hampson tornou-se também conhecido como "Embaixador da Canção Americana".

Hoje em dia, Thomas Hampson é considerado um dos melhores barítonos da América e do mundo. O repertório Hampson inclui Don Giovanni de Mozart, William Tell de Rossini, Il Barbiere di Siviglia de Rossini, La Traviata de Verdi, Parsifal de Wagner, Hamlet de Ambroise Thomas e Eugene Onegin de Tchaikovsky. Em 2003 ganhou o Grammy pela gravação de Tannhäuser. No dia 20 de Dezembro de 2008 fez uma performance da ópera Thaïs de Jules Massenet. Gravou mais de 150 discos, muitos dos quais foram distinguidos com os principais prémios internacionais.