No fim da década de 1950, Anna Moffo gravou Susanna de Le nozze di Figaro de Mozart, ao lado de Elisabeth Schwarzkopf e Giuseppe Taddei, dirigidos por Carlo Maria Giulini e também recitais de Mozart com a EMI, tornando-se então uma artista exclusiva da RCA Victor.
Anna Moffo foi também convidada a apresentar-se na Ópera de São Francisco, onde se estreou como Amina de La sonnambula,
em Outubro de 1960. Durante esse período apareceu por diversa vezes na televisão norte-americana, enquanto continuava o seu sucesso
internacional, cantando nas maiores salas de ópera por todo o mundo
(Estocolmo, Berlim, Monte Carlo, Cidade do México, Buenos Aires, etc.). Estreou-se em 1964 na Royal Opera House de Londres, como Gilda, numa produção de Franco Zeffirelli da ópera Rigoletto.
Anna Moffo tinha uma popularidade muito particular em Itália onde se apresentava
regularmente. Era a apresentadora do programa semanal da televisão
italiana "The Anna Moffo Show", que esteve no ar de 1960 até 1973 e foi eleita uma das dez mulheres mais bonitas em Itália.
Anna Moffo foi a protagonista dos filmes das óperas La traviata (1968) e Lucia di Lammermoor (1971), ambos dirigidos pelo seu primeiro marido Mario Lanfranchi, mas também participou noutros filmes não ligados à ópera.
Em consequência do excesso de trabalhos que exigiam muito da sua voz, Anna Moffo acabou em exaustão, de que nunca conseguiu recuperar completamente. Aposentou-se em 1976, aparecendo depois disso apenas de forma
esporádica. A sua última performance em ópera foi na Metropolitan Opera House em 1983, nas celebrações do respectivo centenário, onde cantou "Will You Remember?" de Sigmun Romberg, com o barítono Robert Merrill. Anna Moffo continuou os seus trabalhos no mundo da ópera como Conselheira da Metropolitan Opera.
Anna Moffo passou os últimos anos de vida em Nova Iorque, onde morreu em 2006, com 73 anos de idade, após uma longa década de luta contra um cancro da mama.
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