Szymon Goldberg, violinista virtuoso

Szymon Goldberg, violinista clássico de origem polaca, naturalizado norte-americano, nasceu no dia 1 de Junho de 1909 em Włocławek, na Polónia.

Szymon já tocava violino, ainda criança, em Varsóvia. Em 1917 foi para Berlim, onde teve lições de violino com Carl Flesch.

Depois de um recital em Varsóvia, em 1921, Szymon Goldberg foi contratado como mestre concertista da Dresdner Philharmonie de 1925 a 1929. Em 1929 foi nomeado mestre concertista da Berliner Philharmoniker, mas foi forçado a sair, em 1934, apesar dos esforços persistentes de Wilhelm Furtwängler para salvaguardar os elementos judeus da orquestra. Em consequência, Szymon Goldberg andou em digressão pela Europa. Fez a sua estreia na América em Nova York, em 1938. Durante uma digressão pela Ásia foi internado em Java pelos japoneses de 1942 a 1945. Foi depois para os E.U.A. onde foi naturalizado cidadão norte-americano em 1953. De 1951a 1965 leccionou na Aspen Music School, actuando ao mesmo tempo como maestro. Em 1955 fundou a Netherlands Kamerorkest (orquestra de câmara), em Amsterdão, que liderou com distinção durante 22 anos. De 1977 a 1979 foi regente da Manchester Camerata.

Szymon Goldberg leccionou na Universidade de Yale entre 1978 e 1982, na Juilliard School  de Nova Iorque a partir de 1978, no Curtis Institute of Music, em Filadélfia, a partir de 1980, e na Escola de Música de Manhattan, de Nova York a partir de 1981. De 1990 até à sua morte dirigiu a New Japan Philharmonic, em Tóquio. 

Goldberg levou a cabo um grande número de gravações, nomeadamente uma notável série das sonatas de Mozart e Beethoven, com Lili Kraus, antes da Segunda Grande Guerra Mundial, e e de obras de Mozart e de Schubert, com Radu Lupu, na década de 1970.

Szymon Goldberg faleceu em Toyama, no Japão, em 1993, aos 84 anos.