Um estudo (Processed and Unprocessed Red Meat Consumption and Risk of Heart Failure: A Prospective Study of Men) publicado na revista "Circulation: Heart Failure", revela existir um risco
aumentado de insuficiência cardíaca e de mortes relacionadas com o consumo de carne vermelha processada
Pesquisadores do Karolinska Institutet, em Estocolmo, estudaram os hábitos alimentares em uma coorte de
37.035 homens (com idades entre 45 e 79 anos) durante um período de doze
anos. O estudo fazia distinção entre o consumo de carne vermelha não
processada e processada. A última incluía carnes frias fatiadas, salsicharia e morcela preta.
Ao longo do prolongado estudo, 2.891 homens foram
diagnosticados com insuficiência cardíaca e 266 deles vieram a falecer por esse
motivo. O risco de insuficiência cardíaca era 28 por cento mais elevado
para os homens que consumiam maior quantidade de carne vermelha
processada (mais de 75 gramas por dia) do que para os homens que consumiam menor quantidade (menos de 25 gramas por dia). Aqueles que consumiram maior quantidade de carne processada também duplicaram o risco de morte
por insuficiência cardíaca em relação aos que tiveram menor consumo
Por
cada aumento de 50 gramas por dia, o risco de insuficiência cardíaca
aumentava em oito por cento e o risco de morte por insuficiência
cardíaca em 38 por cento. Em contraste, o consumo de carne vermelha não
processada não teve efeito sobre esse risco.
"Para reduzir o seu
risco de insuficiência cardíaca e de outras doenças cardiovasculares,
sugerimos evitar carne vermelha processada na sua alimentação e limitar a
quantidade de carne vermelha não processada a uma a duas porções por
semana ou menos", diz a autora do estudo Joanna Kaluza da Universidade
de Varsóvia. Foi assumido que os resultados seriam semelhantes para
mulheres.
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