um
casal da classe média alta que descobre que o filho de seis anos na
verdade não é seu, mas sim fruto de uma troca na maternidade. O legitimo
encontra-se aos cuidados de uma peculiar família de classe média baixa,
decidindo ambas as partes exercer uma troca de forma a compensar os
anos perdidos a criar o filho errado. Contudo, esta decisão irá ser
questionada por diversos dilemas, quer por questões ligadas ao legado ou
simplesmente por amor. - See more at:
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Ryota (Masaharu Fukuyama), arquitecto
bem-sucedido, e sua mulher, Midori (Machiko Ono), formam um casal com
um projecto de vida ambicioso, que inclui proporcionar a
Keita, seu filho único, a melhor educação. Mas um dia recebem um inesperado telefonema
do hospital, dando-lhes a notícia que houve uma troca após o parto do
filho e que Keita, agora já com 6 anos, afinal não é o verdadeiro filho
biológico do casal. O filho biológico, Ryusei, vive com um casal
humilde, com mais filhos, e que, apesar de não
terem recursos e ambições comparáveis aos de Ryota, não o privam de amor, de bons valores e de bons exemplos. As duas famílias decidem acatar o conselho dos juristas e aceitar a rectificação do erro, tentando compensar os respectivos filhos biológicos pelos anos perdidos. Contudo, esta decisão irá confrontar-se com o difícil dilema de ter de escolher entre "a voz" do sangue e a força do amor.
Realizado pelo japonês Hirokazu Koreeda, também responsável pelo argumento, "Tal Pai, Tal Filho" (Soshite chichi ni naru) recebeu o Prémio do Júri no 66.º Festival de
Cannes, em 2013.
Cinema moderno japonês, ainda pouco divulgado no ocidente, mostra-nos o Japão dos nossos dias e uma sociedade que sobressai mais pelos seus valores e educação, do que pelos hábitos de vida, que se "ocidentalizaram"...
Uma especial referência para o elenco do filme, que é perfeito, quer o dos adultos, quer o das crianças.
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