Desta vez dirigido por Dean Parisot, este RED2, não difere muito do estilo do anterior. Frank Moses (Bruce Willis), agente reformado da CIA, reúne a sua equipa
de improváveis agentes de elite para a missão de descobrir um
desaparecido dispositivo letal de última geração, que pode alterar o
equilíbrio do poder mundial se for deflagrado. Eles vão ter de sobreviver a uma diversidade de assassinos implacáveis, terroristas impiedosos e
funcionários do governo obcecados com o poder, todos ansiosos por meter
as mãos nessa arma tecnológica super-avançada. A missão levará Frank e o
seu grupo a Paris, Londres e Moscovo. Com menos armas e menos elementos, eles contam apenas com a sua astúcia, as suas velhas técnicas e a sua entreajuda, para de novo salvar o mundo e sobreviver a
esta difícil missão.
Sátira aos filmes de acção e de espionagem dos tempos modernos, a própria história ironiza os mais rebuscados enredos que nos têm sido impingidos. Os "maus da fita" sucedem-se uns aos outros, cada um deles pior, mais facínora que o anterior, mas este pode inesperadamente reaparecer, ainda com mais maldade... Há cenas de hilariante violência, mas com sangue apenas q.b. e as lesões sofridas pelos respectivos protagonistas saram miraculosamente de uma cena para a seguinte. Uma imaginativa dupla perseguição de uma mota por dois automóveis (um deles um vetusto Citroen 2CV) oferece-nos momentos verdadeiramente divertidos. Enfim, um filme inconsequente, que proporciona um agradável entretenimento, interpretado por um elenco de actores (John Malkovich, Anthony Hopkins, Neal McDonough) e actrizes (Mary-Louise Parker, Helen Mirren) de prestígio, que devem ter-se divertido e gozado tanto em fazê-lo como o espectador em desfrutá-lo.
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