.../...«a simples intenção do ministro da Educação em instituir os cheques-educação, leia-se a possibilidade de, mantendo o patrocínio estatal, permitir aos pais optar entre escolas diferentes para os filhos, seria recebida com natural satisfação ou, idealmente, apenas com naturalidade. Em Portugal, os sindicatos, os partidos e os peritos que formam a Associação de Amigos do Saque ao Contribuinte demoraram cerca de 17 segundos a mostrar-se indignados perante o malvado ataque ao ensino público, reacção que quase toda a gente acha compreensível. Público ou privado, não há ensino que enfie na cabeça dos portugueses o valor da liberdade. É por isso que a intenção de Nuno Crato provavelmente nem sequer passará da teoria. E o nosso atraso não passará da prática.»
(Excerto do artigo de opinião de Alberto Gonçalves, sociólogo, publicado na revista "Sábado" de 14.08.2013)
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