quarta-feira, 12 de junho de 2013

Ricardo Araújo Pereira, em grande forma, escreveu sobre críticas, palhaçadas e promoção pessoal

.../... «Sempre que alguém o critica, Miguel Sousa Tavares acusa o crítico de querer promover-se à sua custa. Ao longo dos anos, vários especialistas em marketing têm optado por essa campanha promocional infalível que consiste em apontar críticas a MST, e ele tem-nos denunciado a todos. A estratégia dos críticos é bastante pueril: uma vez que, até hoje, nunca se descobriu uma razão válida para criticar MST, fica à vista de toda a gente que as críticas só podem fazer parte de um plano de promoção pessoal do crítico.

Esta semana, no âmbito da campanha de promoção do seu novo livro, MST deu uma entrevista em que chamou "palhaço" ao Presidente da República. MST, sendo licenciado em Direito, conhece o código penal, e sabe que insultar o PR gera, como quase tudo o que é ilegal, uma atenção mediática que é muito favorável à promoção de pessoas e bens.

.../... No próprio dia em que foi publicada a ofensa que dirigiu ao Presidente, MST deu nova entrevista corrigindo a entrevista anterior, e admitiu que se tinha excedido. Ou seja, MST criticou-se a si próprio. Ora, como todos sabemos, a única razão que pode levar alguém a criticar MST é a vontade de se promover à custa dele. Finalmente, alguém se promove à custa de MST com todo o mérito e justiça - o que nos permite reescrever a edificante história inicial. Um homem vai à agência de comunicação e diz: "Doutor, estou a promover um livro numa época em que as pessoas compram muito menos livros. Preciso de ajuda." O director da agência concorda: "O seu caso é muito grave. Só há uma solução para si: tem de criticar o Miguel Sousa Tavares." "Mas, doutor", diz o homem, "eu sou o Miguel Sousa Tavares."»

Ler mais aqui

Sem comentários: