segunda-feira, 25 de março de 2013

Béla Bartók

Béla Viktor János Bartók de Szuhafő, conhecido por Béla Bartók, pianista, compositor, folclorista e professor húngaro, nasceu em 1881, no dia 25 de Março, em Nagyszentmiklós, na Hungria.

Juntamente com Igor Stravinsky e Arnold Schönberg, foi um dos primeiros compositores a desenvolver uma nova linguagem tonal. As suas primeiras obras são influenciadas por Richard Strauss e Claude Debussy. A recolha e a investigação da música folclórica dos Balcãs, da Ásia Menor e do Norte de África, levaram-no a utilizar melodias nacionais e a acentuar os elementos rítmicos. O seu Allegro Bárbaro (1911), para piano, muito movimentado, tornou-se, tal como a Sagração da Primavera, de I. Stravinsky, uma obra-chave da música moderna.

As primeiras, obras de estilo expressionista, chegam até à atonalidade, alcançando o auge com o bailado O Mandarim Maravilhoso (1919). As obras do período criador intermédio desenvolvem um pluralismo de meios (modos eclesiásticos, pentafonia, bitonalidade, romantismo, acentuação da imitação contrapontística) que se reduz nas últimas obras em favor das relações unívocas maior-menor.

Entre as suas principais obras estão:
  • Três concertos para piano (n.° 1 - 1926, n.° 2 - 1931, n.° 3 - 1945)
  • Dois concertos para violino (n.° 1 - 1908, n.° 2 - 1938)
  • Concerto para orquestra (1943)
  • Música para Cordas, Percussão e Celesta (1936)
  • Seis quartetos de cordas (n.° 1 - 1909, n.° 2 - 1917, n.° 3 - 1927, n.° 4 - 1928, n.° 5 - 1934, n.° 6 - 1939)
  • Sonata para dois Pianos e Percussão (1937)
  • O Castelo de Barba-Azul (ópera, 1911)
Além de inúmeras obras para piano solo, incluindo os seis volumes didáticos do Mikrokosmos (1926-1939).

Béla Bartók esteve em Portugal em 1906, tendo dado concertos no Porto e em Lisboa. Morreu em 1945, em Nova Iorque, nos Estados Unidos da América, vítima de leucemia.

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