sábado, 11 de agosto de 2012

Medalhas à custa da incorporação de africanos?

«O presidente do Comité Olímpico de Portugal (COP), Vicente Moura, considera que a aposta do país para a conquista mais regular de medalhas passa por incorporar “africanos que querem vir para a Europa”.

“Se queremos dez ou onze medalhas, rápidas, então, temos de mudar de caminho. Há muitos atletas africanos que querem vir para a Europa e as medalhas aparecem”, disse Vicente Moura aos jornalistas que acompanham a missão portuguesa nos Jogos Olímpicos de Londres.
A pensar já na participação nacional nos Jogos de 2016, no Brasil, o líder do COP salienta que “é necessário mudar de paradigma”, sendo essa mudança “indispensável”.
“Daqui a quatro anos, Portugal pode ser um país residual nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Podemos restringir a prática desportiva, podemos restringir modalidades, mas temos de tomar opções, porque, se não tomarmos essas opções, caminharemos para a desgraça de termos uma participação irrelevante no Rio de Janeiro. E isso não pode acontecer, porque a opinião pública portuguesa não aceita”, argumentou.
Vicente Moura recordou o exemplo que se verifica no país vizinho para reforçar o seu ponto de vista: “Trinta por cento dos atletas da Espanha não nasceram no território, são estrangeiros”.»

(Notícia transcrita do jornal electrónico "página1")

Ou seja, numa altura de crise, "importar" africanos, naturalizá-los e sustentá-los na perspectiva de um dia poderem vir a ganhar medalhas em representação de Portugal. À custa de uma menorização no apoio aos desportistas autóctones?

Porque não, em vez desta ideia luminosa dessa mente iluminada, proporcionar às famílias portuguesas recursos que fomentem efectivamente o aumento da natalidade e apoiar os mais aptos dos nossos jovens com meios e agentes de formação desportiva avançada que lhes permita competir em pé de igualdade com os atletas estrangeiros?

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