quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Ainda a questão do rastreio do cancro da próstata pelo PSA

Um estudo (Prostate-specific antigen screening for prostate cancer and the risk of overt metastatic disease at presentation), acabado de publicar na revista científica Cancer, defende que o não rastreio através do PSA pode triplicar o número de pacientes com cancro da próstata em estado avançado.

Edward Messing, docente de Urologia na University of Rocchester Medical Center, em Nova Iorque, que supervisou o estudo, considera que "O teste do PSA, apesar de todos seus prós e contras, permite detectar a doença no seu início", referindo que a taxa anual de mortes por cancro da próstata caiu de 49 mil na década de 90 do século passado para 28 mil actualmente e que "a única coisa que pode explicar isso é a detecção através do teste do PSA e respectivo tratamento atempado".

Apesar disso, a U.S. Preventive Services Task-Force continua a manter a opinião de que os benefícios do teste de PSA são sobrevalorizados. "O grupo de trabalho não recomenda a utilização do teste do PSA para o rastreio do cancro da próstata, visto que os benefícios não superam os malefícios", refere Michael LeFevre, membro deste grupo e professor na University of Missouri School of Medicine.

Sem comentários: