Um
estudo (Prostate-specific antigen screening for prostate cancer and the risk of overt metastatic disease at presentation), acabado de publicar na revista científica Cancer, defende que o não
rastreio através do PSA pode triplicar o número de pacientes com cancro da próstata em
estado avançado.
Edward Messing, docente de Urologia na
University of Rocchester Medical Center, em Nova Iorque, que supervisou o estudo, considera que "O teste do PSA, apesar
de todos seus prós e contras, permite detectar a doença no seu início", referindo que a taxa anual de mortes por cancro da próstata caiu de 49 mil
na década de 90 do século passado para 28 mil actualmente e que "a única
coisa que pode explicar isso é a detecção através do teste do PSA e
respectivo tratamento atempado".
Apesar disso, a U.S. Preventive Services Task-Force continua a
manter a opinião de que os benefícios do teste de PSA são
sobrevalorizados. "O grupo de trabalho não recomenda a utilização do
teste do PSA para o rastreio do cancro da próstata, visto que os
benefícios não superam os malefícios", refere Michael LeFevre, membro
deste grupo e professor na University of Missouri School of Medicine.
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