Ao administrar um medicamento a um sero-positivo uma enfermeira é acidentalmente picada pela agulha da seringa e contrai SIDA. Jeffrey Danfort (Marshall Bell), um engenheiro seu amigo, desenvolve uma seringa com um sistema de segurança que previne tais acidentes. Quando tenta vender a nova invenção para comercialização, Jeffrey conclui que salvar vidas não é o principal objectivo da indústria dos dispositivos médicos, onde apenas os lucros milionários parece serem tidos em consideração. Face ao boicote a que se vê sujeito, decide processar as companhias e hospitais que o manietam, para o que contrata o serviço da pequena firma de advogados Weiss & Dazinger. Paul Danziger (Mark Kassen) depende do seu paciente trabalho para sustentar a família, mas Mike Weiss (Chris Evans), ainda que que acredite em causas nobres e lute por elas, é um viciado em cocaína, que lhe está a arruinar a reputação e a vida pessoal e familiar e a afectar a honorabilidade e o prestígio da firma. Ambos decidem desencadear a batalha que se antevê muito difícil contra os gigantes da indústria farmacêutica.
Realizado pelos irmãos Adam Kassen e Mark Kassen, este filme, Puncture, de 2011, baseia-se num caso real acontecido no Texas, na década de 1990. Nunca terá sucesso comercial, pois infelizmente o tema não desperta a atenção do grande público. Contaram-se ao todo 6 espectadores na sala de cinema, na primeira sessão de uma tarde de sábado, dois dias após a estreia do filme. É, contudo, uma obra que devia ser vista com atenção por todos os profissionais de saúde que trabalham em Portugal, pois o dispositivo médico que motivou o duelo tipo David contra Golias nos Estados Unidos da América, ainda não é utilizado nem está divulgado no nosso país.
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