Bedřich Smetana, compositor checo, nasceu a 2 de Março de 1824 em Leitomischl, Boémia Oriental.
Estudou piano e violino desde criança e optou por uma carreira na área da música, contrariando a resistência da sua família. Estudou música em Praga e foi contratado como músico por uma família de nobres. Franz Liszt apoiou-o para criar a sua própria escola de música.
Em Setembro de 1855, Smetana perdeu a sua filha Bedřiska, de quatro anos de idade e, nove meses depois, perdeu outro filho. Deprimido, Smetana passou a dedicar-se à composição. Dessa época data o seu «Trio para violino, violoncelo e piano em sol menor» (op. 15).
No ano seguinte, Smetana mudou-se para Gotemburgo, na Suécia, onde viveu até 1863. Durante esse período realizou muitos recitais e concertos.
Provavelmente devido a sífilis, Bedřich começou a ficar surdo em Março de 1874, aos 50 anos de idade, quando da estreia da sua ópera «As Duas Viúvas». Meses depois, a 20 de Outubro de 1874, ficou com surdez total. Viveu mais 10 anos na mais completa surdez, compondo ainda muita música, tal como o poema sinfónico «Minha Pátria» (Má Vlast) (1874), com a parte musical mundialmente conhecida «O Moldava» (Vltava), em sol maior, evocando o rio Moldava ou Vltava, afluente do rio Elba, bem como as óperas «O Beijo» (1876), «O Segredo» (1878) e «A Parede do Diabo» (1882). Smetana é considerado o pai da escola musical checa. Antonín Dvořák será o seu seguidor.
Smetana foi, juntamente com Ludwig van Beethoven e Fauré, um dos compositores que escreveram música sofrendo de surdez total.
Faleceu em 1884 num manicómio na cidade de Praga, surdo e acometido de problemas neurológicos e mentais decorrentes de sífilis.
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