sábado, 6 de agosto de 2011

"Angélico, Sónia Brazão e o estrume da comunicação social"

.../... «Muitos jornais deste país, no papel e nos seus sites foram atrás das revistas de WC e de sala de espera de consultório na forma de actuar. Publicações que continuam a vender porque, sejamos honestos, grande parte da população deste país gosta é de saber "quem comeu a não sei quantas, onde e a que horas", "a outra que pôs mamas", o híbrido que tem a mania que é vedeta em Nova Iorque, o casal que foi para as Caraíbas depois de aparecer 15 segundos nos Morangos com Açúcar (e nascem mais duas pseudovedetas) e a vida amorosa do drogadinho das novelas que anda a largar a coca e passa a vida num entra e sai da clínica como um esquilo ganzado. Aquilo a que muitos não limpam o rabo é a leitura diária, e única, de milhares de pessoas. Explica muita coisa. Muita mesmo.

E caíram, assim, todos de uma vez na sarjeta da informação. Quem quiser que enfie a carapuça. São escolhas.»  Ler mais aqui

Tiago Mesquita ("100 Reféns", jornal "Expresso", 2011.08.06)

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