Este "Black Swan", de Darren Aronofsky não é um filme de ballet. É antes uma narrativa sobre uma bailarina esquizofrénica e personalidade perfeccionista, que vive com uma mãe ex-bailarina, obsessiva e dominadora, e a quem é atribuído o papel de protagonista numa visão moderna de um ballet clássico ("O Lago dos Cisnes", de Tchaikowsky).
E o filme é Natalie Portman, como actriz de excepção num dificílimo papel e não como bailarina que não consegue ser apesar dos publicitados sacrifícios a que se terá submetido para parecer que o era. De facto, se tem uma interpretação cinematográfica digna do Óscar com que a premiaram, nunca consegue dar corpo à atitude e à elegância interpretativa características das verdadeiras primeiras bailarinas clássicas.
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