...«a principal preocupação do Ministério da Saúde tem a ver com as saídas nos centros de saúde - porque o grosso dos pedidos de reforma antecipada (que a tutela tem estimado entre 500 e 600) foi apresentada por médicos de família, cerca de 400. E a preocupação justifica-se. "Não se pode tapar o sol com a peneira. Os médicos que estão a sair fazem falta. A sua substituição não é possível, não há [novos] formados em número suficiente para colmatar estas saídas", argumenta Rui Medon, director do ACES do Porto Ocidental. Aqui, o principal problema perspectiva-se para o Centro de Saúde do Carvalhido, onde já se reformaram dois médicos e há mais dois que podem seguir o mesmo caminho, o que, a confirmar-se, deixará alguns milhares de utentes sem clínico assistente. Para contornar o problema, Rui Medon admite a hipótese de alocar parte do horário dos médicos que ficam para consultas de recurso e estabelecer prioridades, libertando-os de tarefas mais especializadas.»...
(Notícia no Jornal "Público", 2010.11.09)
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