domingo, 29 de agosto de 2010

Obesidade infantil e responsabilidade parental

Que fazer quando uma criança apresenta obesidade que comprometa a sua saúde e os pais rejeitem as recomendações dos médicos e enfermeiros, faltem repetida e injustificadamente às consultas de vigilância, ou não se  esforcem por corrigir a alimentação dos filhos?

Uma equipa de especialistas em Saúde Infantil do Reino Unido defende que os pais dessas crianças devem ser acusados de negligência e as crianças poderiam vir a ser institucionalizadas para receberem o necessário apoio.

Em Portugal há felizmente opiniões concordantes e seria bom que a sociedade encarasse a possibilidade de adoptar procedimentos consequentes com vista a actuar neste importante problema de saúde cuja prevalência é já inquietante.

Com efeito, um estudo realizado entre Outubro de 2002 e Ju­nho de 2003 por uma equipa inter­disciplinar de seis investigadores de Antropologia, Biologia, Despor­to e Ciências da Nutrição das uni­versidades de Coimbra, Porto, Évora, Trás-os-Montes e Alto Douro e do Instituto de Investiga­ção Científica e Tropical, publicado no "American Journal of Hu­man Biology", concluía já que Portugal era o segundo pais europeu (o primeiro seria a Itália) com maior prevalência de excesso de peso e obesidade em crianças.

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