Que fazer quando uma criança apresenta obesidade que comprometa a sua saúde e os pais rejeitem as recomendações dos médicos e enfermeiros, faltem repetida e injustificadamente às consultas de vigilância, ou não se esforcem por corrigir a alimentação dos filhos?
Uma equipa de especialistas em Saúde Infantil do Reino Unido defende que os pais dessas crianças devem ser acusados de negligência e as crianças poderiam vir a ser institucionalizadas para receberem o necessário apoio.
Em Portugal há felizmente opiniões concordantes e seria bom que a sociedade encarasse a possibilidade de adoptar procedimentos consequentes com vista a actuar neste importante problema de saúde cuja prevalência é já inquietante.
Com efeito, um estudo realizado entre Outubro de 2002 e Junho de 2003 por uma equipa interdisciplinar de seis investigadores de Antropologia, Biologia, Desporto e Ciências da Nutrição das universidades de Coimbra, Porto, Évora, Trás-os-Montes e Alto Douro e do Instituto de Investigação Científica e Tropical, publicado no "American Journal of Human Biology", concluía já que Portugal era o segundo pais europeu (o primeiro seria a Itália) com maior prevalência de excesso de peso e obesidade em crianças.
Sem comentários:
Enviar um comentário