E se, suportado por um elevadíssimo grau de desenvolvimento tecnológico, na informática, nas telecomunicações, na robótica, etc., o Homem decidisse recolher-se à intimidade do seu lar e, a partir daí, confortavelmente instalado, sem necessidade do mínimo esforço físico, simplesmente através de mera actividade mental, abdicando de contacto directo com os seus semelhantes, conseguisse comandar à distância robots, criados à sua (melhor) semelhança física, ou até construídos de acordo com o seu próprio ideal, capazes de o substituir em todas as tarefas que ao Homem competem? Esta a imaginativa "realidade" em que decorre a acção do filme ("Surrogates", título original). Difícil de aceitar? Pois não estamos nós a ficar já hoje cada vez mais dependentes de múltiplos gadgets que nos poupam o esforço pessoal e nos facilitam as relações à distância com os nossos semelhantes na nossa vida diária? Que consequências poderão vir a ter na humanidade estes constantes progressos tecnológicos?
Definitivamente um filme de ficção científica que merece ser visto com atenção. Dirigido por Jonathan Mostow , com interpretação, bastante refreada, de Bruce Willis e o apoio de um eficaz Photoshop...
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