terça-feira, 26 de maio de 2009

Directrizes Práticas: A Perspectiva de Um Clínico

Pela sua pertinência, aqui se regista a parte mais importante do artigo sobre directrizes (guidelines) clínicas, publicado sob o título indicado acima, na revista "Postgraduate Medicine", edição portuguesa, Vol. 31, Número 3, de Março de 2009, página 64, da autoria de Faith T. Fitzgerald, MD, Professor of Internal Medicine, Associate Dean of Humanities and Bioethics, University of California, Davis School of Medicine: «[.../...] As directrizes são para estados patológicos (insuficiência cardíaca congestiva, diabetes) não para os casos individuais dos doentes que têm essas doenças. Cada directriz que é proposta deve ser escrutinada por quem a aplica relativamente a duas qualidades fundamentais: - É válida? Faz sentido face ao que se conhece publicado, às análises, experiências e ponderação de publicações com resultados conflituosos? - Faz sentido para o doente individual, conhecido pelo médico (mas não pelas autoridades)? Aplicar mesmo a melhor ciência de forma acrítica a um indivíduo concreto em toda a sua rica complexidade é como colocar uma bactéria num meio de cultura desconhecido. Não é boa ciência e certamente não será boa arte.»

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