Acerca do Estatuto da Carreira Docente e do Sistema de Avaliação de Professores, transcreve-se, com a devida vénia, extracto de uma carta da "orgulhosamente professora", Maria Odete Souto, publicada, sob este título, no "spn informação", Ano XXIV · II Série · N.º 28, Janeiro 2009, páginas 14 e 15:
[.../...] Para se perceber algumas das injustiças que tal modelo [da avaliação de professores] acarreta, um professor, para obter a classificação de ‘Excelente’ terá que cumprir 100% do serviço lectivo distribuído em cada um dos anos escolares a que se reporta a avaliação. Ora, um professor deixará de ser excelente porque lhe morreu um familiar, porque foi pai ou mãe ou porque ficou doente? Ou será que a senhora ministra tem algum pacto com as divindades e irá proferir um despacho em que determine que os familiares e amigos dos professores só podem morrer à sexta-feira ao fim do dia, que a maternidade nas professoras passará a ser na modalidade de “rapidinha”, entre 15 de Julho e 31 de Agosto, afinal o único período em que os professores podem tirar férias, e que estes não podem adoecer?[.../...]
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