Malevich terá chegado ao abstraccionismo por uma espécie de revelação súbita. O Suprematismo nas artes visuais equivale, para ele, à supremacia da sensibilidade pura sobre a representação materialista e sentimental, sobre a arte ao serviço de uma ideia ou de um fim; supremacia da arte pura sobre a arte aplicada. Segundo Malevich, «a arte não quer continuar ao serviço da religião ou do Estado, não quer continuar a ilustrar a história dos costumes, deixou de se interessar pelo objecto como tal e julga poder afirmar-se sem a "coisa" [...], mas "em si e por si"».
(Adaptado de "História da Arte Contemporânea", Renato De Fusco, Editorial Presença, 1988)
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