Em 1912 surgem as primeiras colagens (utilização de materiais estranhos, como etiquetas, pedaços de jornais, chapas, tela encerada, areia, sobre a superfície do quadro) e dos papiers-collés (papeis coloridos colados) e inicia-se a fase sintética. Já não se fragmenta o objecto nas suas partes sucessivas, dá-se uma imagem que sintetiza as suas formas essenciais e a sua matéria. O quadro é cada vez mais um objecto, um pequeno mundo completo em si mesmo, que se dirige à inteligência, propõe uma nova relação entre o verdadeiro e o falso, a realidade e a representação.
(Adaptado de "Guia de História da Arte", Editorial Presença, 5.ª edição, 2002)
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