A Organização Mundial de Saúde (OMS) emitiu um aviso: os cigarros electrónicos contêm "aditivos químicos que podem ser muito tóxicos" e não servem como terapia para deixar de fumar. "É 100 por cento errado encarar o cigarro electrónico como uma terapia", referiu Douglas Bettcher, director-interino do departamento anti-tabaco da OMS.
Um cigarro electrónico típico consiste em um tubo metálico com uma câmara que contém nicotina líquida, vendida em cartuchos recarregáveis. O usuário traga sem acender, o que supostamente permitiria o uso em locais onde há restrição ao fumo, segundo a OMS.
Mas, em vez de fumo, o usuário inala uma pequena "nuvem" de nicotina, "juntamente com muitos outros compostos potencialmente tóxicos, sobre os quais não temos certezas", segundo Douglas Bettcher.
"Os cigarros electrónicos mantêm a dependência e começam a ser relatados efeitos negativos na saúde de quem os consome, além de que são caríssimos. São um pequeno brinquedo de luxo para países ricos e discriminatório socialmente para os países mais pobres", afirmou há meses Luís Rebelo, presidente da Confederação Portuguesa de Prevenção do Tabagismo, à Agência Lusa.
1 comentário:
Mesmo assim será que o cigarro electronico não é mais vantajoso para fumadores e para os que os rodeiam?
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