A Igreja Católica assinala este domingo o início de um novo ano no seu calendário litúrgico, com o chamado tempo do Advento, compreendendo as quatro semanas anteriores ao Natal.
As manifestações do Advento, palavra de origem latina que significa "vinda" ou "chegada"(do latim adventus, "chegada", do verbo advenire, "chegar a"), expressam-se na coroa do advento, que é uma coroa de ramos de abeto, com quatro velas (círios), que se acendem uma após a outra nos quatro domingos do advento. Este costume é relativamente recente, que remonta talvez ao século XIX, e que se difundiu a partir da Primeira Grande Guerra Mundial.
Este ramo está pleno de simbolismo. A sua forma circular representa a eternidade e a sua cor remete para a esperança e vida. Em muitas coroas, existe uma fita vermelha, que simboliza o amor de Deus pela humanidade e o amor das pessoas que esperam o nascimento de Jesus.
As três primeiras semanas, que recordam especialmente a segunda vinda de Cristo à Terra (a primeira, verificada em Belém, quando Ele veio ao mundo, e a segunda, que ocorrerá no Seu regresso no Dia do Juízo), tornam o Advento num tempo penitencial marcado pelo convite à vigilância, arrependimento e reconciliação com Deus.
A partir de 17 de Dezembro a liturgia do Advento, pautada pela cor roxa, acentua a festa do nascimento de Jesus, o Natal, que os católicos assinalam a 25 de Dezembro.
As leituras bíblicas proclamadas nas missas evidenciam as figuras bíblicas do profeta Isaías, de João Baptista, precursor de Cristo, e de Maria, mãe de Jesus. Segundo a Bíblia, o Anjo Gabriel apareceu a Maria numa visão, dizendo que em breve ela daria à luz a um menino, o filho de Deus, que viria para trazer luz ao mundo. Esse tempo de espera é caracterizado hoje como Advento.
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