Filho de pais ingleses, Sisley foi para Londres fazer estudos na área de comércio, porém, em vez de estudar, passava o tempo a visitar museus e a fazer esboços de obras de Constable, Turner e Bonington. Acabou por regressar a Paris, e foi então estudar para o atelier de Gabriel Gleyre, onde viria a conhecer Renoir, e Monet, com os quais passou horas a pintar ao ar livre, nas margens do Sena e na floresta de Fontainebleau. Participou pela primeira vez num Salão em 1866, com a sua obra Mulheres no Bosque.
Nos quadros de Alfred Sisley, de efeitos cromáticos suaves, predominam a elegância e a delicadeza da sua composição. Dono de uma capacidade surpreendente de observação, Sisley era capaz de captar os matizes mais subtis da luz, habilidade que evidencia nos seus quadros das estações do ano. De entre as suas obras, salientam-se: A Inundação de Port-Marly (Museu Jeu de Paume), A Neve Numa Aldeia Francesa (Museu de Berlim), Uma Rua de Louvecienne (Museu do Luxemburgo) e a Igreja de Moret (Petit Palais, Paris).
Alfred Sisley faleceu no dia 29 de Janeiro de 1899 em Moret-sur-Loing. Viveu e morreu na pobreza, sem chegar a saber como os seus quadros, que em angustiosos momentos de penúria havia vendido por preços irrisórios, pouco tempo após a sua morte começavam a ser apreciados pela crítica e pelo público e alcançavam elevadas cotações no mercado da Arte.
Alfred Sisley faleceu no dia 29 de Janeiro de 1899 em Moret-sur-Loing. Viveu e morreu na pobreza, sem chegar a saber como os seus quadros, que em angustiosos momentos de penúria havia vendido por preços irrisórios, pouco tempo após a sua morte começavam a ser apreciados pela crítica e pelo público e alcançavam elevadas cotações no mercado da Arte.
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| Moret-sur-Loing, Alfred Sisley, 1891 |
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