Gabriel Urbain Fauré, compositor, organista, pianista e professor francês, nasceu no dia 12 de Maio de 1845 em Pamiers, Ariège.
Discípulo de Camille Saint-Saëns, Fauré foi organista em Notre-Dame, Saint-Sulpice e Saint-Honoré, mestre de capela na Igreja de Madeleine, em Paris, e director do Conservatório desta cidade.
Gabriel Fauré foi o compositor francês mais importante da geração pré-impressionista, tendo exercido enorme influência sobre Maurice Ravel, Florent Schimitt e Charles Koechlin. Escreveu as óperas Prometeu (1900) e Penélope (1913). De entre os seus trabalhos, destacam-se Pavane, Requiem, nocturnos para piano e as canções Après un rêve e Clair de lune. Embora as suas composições mais conhecidas e acessíveis sejam as suas primeiras, Fauré compôs as suas obras mais reconhecidas nos últimos anos de vida, num estilo mais complexo de harmonia e melodia.
A música de Gabriel Fauré tem sido descrita como uma ligação entre o romantismo e o modernismo. Quando Fauré nasceu, Chopin ainda compunha e, quando morreu, começava a ouvir-se jazz e música atonal da Segunda Escola de Viena. O Grove Dictionary of Music and Musicians, que o descreve como o compositor mais avançado da sua geração em França, salienta que as suas inovações harmónicas e melódicas influenciaram o ensino de música de muitas gerações. Durante os últimos vinte anos da sua vida, sofreu de uma crescente surdez.
Gabriel Fauré morreu de pneumonia, em Paris, a 4 de Novembro de 1924. Os funerais nacionais tiveram lugar na Igreja de Madeleine. Está sepultado no cemitério de Passy, em Paris.
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