Para celebrar o nascimento de Jesus, a Missa do Galo, nome dado pelos católicos, é a cerimónia litúrgica, instituída no século V, que tem lugar à meia noite de 24 para 25 de Dezembro.
A expressão "Missa do Galo" é específica dos países latinos e dever-se-á, segundo a lenda, ao facto de ter sido nessa noite a única vez que um galo cantou fortemente à meia-noite, anunciando a vinda do Messias, filho de Deus vivo, Jesus Cristo.
Uma outra lenda, de origem espanhola, conta que antes de baterem as
12 badaladas da meia noite de 24 de Dezembro, cada lavrador da província
de Toledo, em Espanha, matava um galo, em lembrança daquele que cantou três vezes quando o apóstolo Pedro negou Jesus, por ocasião da sua morte. A ave era depois levada para a Igreja a fim de ser oferecida aos pobres, que viam assim o seu Natal
melhorado. Era costume em algumas aldeias espanholas e portuguesas,
levar o galo para a Igreja para este cantar durante a missa,
significando isto um prenúncio de boas colheitas.
Outra origem da expressão é citada em o De onde vem as palavras, de Deonísio da Silva (Editora "A Girafa") como o facto de a Missa de Natal normalmente terminar muito tarde quando as pessoas voltavam para casa, os galos já estavam a cantar.
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