Martín Melitón Pablo de Sarasate y Navascués, mais conhecido como Pablo Sarasate, violinista de grande técnica e compositor espanhol do período Romântico, nasceu no dia 10 de Março de 1844 em Pamplona.
Uma característica das suas composições é a presença do folclore espanhol, destacando-se as jotas de Navarra e os zorcicos bascos como ponto de partida e como principal elemento rítmico e melódico.
Entre as obras mais populares de Pablo Sarasate figuram a Fantasia sobre Carmen de Bizet, opus 25, os Aires gitanos (ou Zigeunerweisen), opus 20, e uma série de peças com forte inspiração folclórica espanhola, como a Malagueña n.º 1, opus 21, a Habanera n.º 2, opus 21, a Romanza andaluza opus 22, o Zapateado opus 23 e o Capricho vasco, opus 24.
Compositores contemporâneos de prestígio dedicaram obras a Pablo Sarasate, como a Sinfonia espanhola de Eduard Lalo, o "Concerto n.º 3" para violino e orquestra, bem como a "Introdução e rondó caprichoso", op. 28, de Camille Saint-Saëns, e muitas outras importantes jóias do repertório para violino.
Pablo Sarasate faleceu na sua casa de "Villa Navarra" em Biarriz, França, a 20 de Setembro de 1908, em consequência de angina de peito, aos 64 anos de idade. Está sepultado num grande mausoléu no centro do cemitério de San José-Berichitos, de Pamplona.
No seu testamento, Sarasate legou o seu violino Stradivarius e 25.000 francos ao Conservatório de Madrid para a organização de um prémio em seu nome, que acabou por converter-se no Prémio Nacional de Violino.
Os conservatórios de Pamplona, de grau médio e superior, têm o seu nome, como "Conservatorio Navarro de Música Pablo Sarasate". Com igual propósito, em sua memória foi-lhe dedicada a principal avenida, antigo Paseo de Valencia, do Primer Ensanche de Pamplona, sua cidade natal.
Sem comentários:
Enviar um comentário