.../...«Por enquanto, só com uma palavra mas todos sentimos que a trombeta da liberdade já
soou. Irrevogável é o que nós quisermos. Ofereçamos a este termo os
significados que ele pode ter que, aparentemente, são todos. É o que
pretendo fazer a partir de agora. Qualquer pessoa minimamente
irrevogável não deixará de prestar a sua homenagem ao modo como Paulo
Portas libertou a palavra das grilhetas do sentido único enquanto
outros, que se afirmam amantes da liberdade, permaneciam amorfos, em
casa, coçando ignobilmente os irrevogáveis.»
.../...«Portas é um político experimentado, e não permite que os críticos
ponham o irrevogável em ramo verde. São muitos anos a virar
irrevogáveis, a verdade é essa. Podem tirar o irrevogavelzinho da chuva,
que não é assim que o apanham. Ainda bem. Espero que Portas continue a
prestar estes serviços ao nosso idioma por muitos e irrevogáveis anos.
Que tudo isto seja uma lição para nós porque e parece-me fundamental
reter esta ideia quando um irrevogável é irrevogável, não há
irrevogáveis que o revoguem.»
(Excerto do artigo de opinião da autoria de Ricardo Araújo Pereira publicado na revista "Visão" de 11 de Julho de 2013)
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