
Os seus residentes encontram-se a planear, a preparar e ensaiar em conjunto, a habitual gala anual, no dia de nascimento de Verdi, espectáculo aberto à sociedade e ao mundo, imprescindível para angariar fundos que possibilitem manter o elevado nível de conforto e bem estar oferecido pela instituição.
Entre os hóspedes surge um rumor de que vai chegar um novo residente, suspeita-se que uma grande estrela. Reginald (Tom Courtenay), Wilfred (Billy Connolly) e Cissy (Pauline Collins) descobrem que a pessoa em causa é, nada mais, nada menos
do que Jean Horton (Maggie Smith), ex-mulher de Reginald, uma famosa mas egocêntrica cantora lírica, verdadeira diva, de personalidade difícil, por vezes insuportável.
E o grande desafio vai ser ultrapassar antigas mágoas e diferendos entre os quatro, por forma a poderem todos participar naquele que se pretende venha a ser o principal número musical, a grande atracção, da gala de beneficência
de "Beecham House", o célebre quarteto da ópera O Rigoletto, de Verdi.
Não sendo um filme musical, Quartet, dirigido por Dusty Hoffman que, aos 75 anos, se estreia aqui como realizador, tem muita e boa música, interpretada por alguns dos melhores protagonistas de sempre. Hoffman, num registo equilibrado entre o drama e a comédia, mostra-nos a decadência do corpo à medida que ele está mais perto da morte, mas entusiasma-nos ao contrastá-la com a qualidade do que ainda persistimos em manter no pouco que nos resta de vida. Não deve ter sido fácil levar a cabo uma obra que integra vários grandes intérpretes musicais do passado, que não são actores de cinema, ao lado de bons actores cinematográficos, hoje já de idade avançada, que interpretam papéis de cantores consagrados que nunca foram...
Não sendo um filme musical, Quartet, dirigido por Dusty Hoffman que, aos 75 anos, se estreia aqui como realizador, tem muita e boa música, interpretada por alguns dos melhores protagonistas de sempre. Hoffman, num registo equilibrado entre o drama e a comédia, mostra-nos a decadência do corpo à medida que ele está mais perto da morte, mas entusiasma-nos ao contrastá-la com a qualidade do que ainda persistimos em manter no pouco que nos resta de vida. Não deve ter sido fácil levar a cabo uma obra que integra vários grandes intérpretes musicais do passado, que não são actores de cinema, ao lado de bons actores cinematográficos, hoje já de idade avançada, que interpretam papéis de cantores consagrados que nunca foram...
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