sábado, 12 de janeiro de 2013

As torradas de Miguel Esteves Cardoso

"Na ponta da língua" de Miguel Esteves Cardoso, na revista "Fugas", esteve neste sábado de Janeiro, "uma revelação na maneira de fazer torradas". Uma revelação bem recente, já de 2013, escreve o autor da crónica.

E qual a consequência da "revelação"? Uma torrada em que "cada molécula foi aquecida, não há diferença entre a temperatura da superfície e a do miolo. Gasta-se menos manteiga mas a manteiga entra por toda a parte".

E, fenómeno dos fenómenos, a "revelação" tornou-se enfim possível graças a um modelo de torradeira inventada na Austrália nos anos de 1930 e cuja aquisição custou a MEC a módica (?) quantia de 50 euros. À prova de stress de qualquer espécie, diz o cronista, pois "não havendo botões nem timers, a única coisa a fazer, sem precipitações, é ir espreitando. Nunca se é surpreendido: é uma torragem gradual, integral e maravilhosa".

E a dita torradeira tem outra, inesperada, vantagem: "quando se quer desligá-la tira-se da tomada: eis uma simplicidade de operação que os australianos sabiamente mantiveram ao longo das décadas". 

Sem dúvida uma abençoada revelação, de superior importância, com direito a página inteira e a fotografia a cores que a ilustra e comprova.

Bravo Miguel!

Cuidado com as calorias...

Sem comentários: