quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Karl Ditters von Dittersdorf

Karl Ditters von Dittersdorf ou August Carl Ditters von Dittersdorf, compositor e violinista austríaco, nasceu no dia 2 de Novembro de 1739, em Viena.

Começou a estudar violino aos 6 anos de idade, obtendo o patrocínio do príncipe José Frederico da Saxónia-Hildburghausen. Estudou composição com Giuseppe Bona e continuou a estudar violino com Francesco Trani. 

Em 1761 entrou para a orquestra do Teatro Imperial. Em 1763 acompanhou Christoph Willibald Gluck na sua viagem à Itália, onde Dittersdorf obteve grandes triunfos como virtuoso. Os seus trabalhos mostram a influência de Gluck. 

Em 1765 obteve o cargo de mestre de capela da orquestra do Bispo de Grosswardein na Hungria (actual Roménia), substituindo Michael Haydn. Dissolvida esta orquestra em 1769, em 1770 Dittersdorf tornou-se mestre de capela da orquestra do príncipe-bispo Philipp Gotthard von Schaffgotsch de Breslau.

Em 1773 é-lhe atribuído um título de nobreza, acrescentando, desde então, "von Dittersdorf" ao seu nome. Nesse mesmo ano, o príncipe-bispo nomeou-o Amtshauptmann da cidade de Freiwaldau (Jesenik, hoje). Estas nomeações foram honras, mas também um estratagema que o príncipe-bispo utilizou para manter o  compositor na província, ao seu serviço.

Em 1794, após 24 anos de serviço, teve um grave confronto com o príncipe-bispo de Breslau e foi expulso do palácio de Johannesberg. No ano seguinte, o Barão Ignaz von Stillfried permitiu-lhe viver num dos seus castelos no sul da Boémia.

Os últimos anos da vida  de Karl Ditters von Dittersdorf foram passados com dificuldades económicas. Dedicou-se a supervisionar algumas produções operáticas e a compilar e a editar o seu trabalho para publicação.  Escreveu uma  autobiografia, que foi publicada postumamente,em 1801. Karl Ditters von Dittersdorf havia falecido a 24 de Outubro de 1799.
 
Escreveu mais de 100 obras sinfónicas, música de câmara, oratórias e obras cénicas. De salientar as óperas Doktor und Apotheker (1786) e Hieronymus Knicker (1787).

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