Ottorino Respighi foi um compositor, director de orquestra e musicólogo italiano. Nasceu em Bolonha a 9 de Julho de 1879. Filho de um professor de piano, estudou violino e composição na sua cidade natal e, depois, em São Petersburgo, sob a tutela de Rimsky-Korsakov, que foi uma da suas mais importantes influências. Anos mais tarde prosseguiu os seus estudos em Berlim, com Max Bruch. Foi ainda influenciado por C. Debussy, R. Strauss, bem como pelo canto gregoriano.
Em 1913 tornou-se professor de composição da Academia de Santa Cecília, em Roma, vindo a ser seu director de 1923 a 1926. Casou, em 1919, com uma sua antiga aluna, Elsa Olivieri-Sangiacomo, compositora, cantora e pianista. Será Elsa a terminar a última ópera de Respighi, Lucrezia, deixada incompleta devido à sua morte precoce.
Respighi estudou em profundidade a música italiana dos séculos XVI ao XVIII. Publicou edições da música de Claudio Monteverdi, Antonio Vivaldi e Benedetto Marcello e alguns dos seus próprios trabalhos como Antiche arie e danze per liuto e Gli Uccelli, mostram uma marcada influência dos músicos barrocos que admirava.
Escreveu nove óperas (Belfagor, 1923, O Sino Submerso, 1927, A Chama, 1934, etc.) e música de câmara. As suas obras mais famosas são os poemas sinfónicos As Fontes de Roma (1917), Os Pinheiros de Roma (1924) e Festas Romanas (1929).
Respighi faleceu prematuramente, aos 56 anos de idade, em Roma, vítima de endocardite bacteriana.
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