O "Largo da Aguardente", assim designado por se realizar nesse local o mercado da aguardente, fazia parte de uma grande quinta que se situava no limite norte da zona urbana do Porto antigo. Formava uma das barreiras da cidade, uma espécie de fronteira onde eram cobrados impostos sobre todas as mercadorias que entravam no burgo. O largo funcionou também, até meados do século XIX, como uma importante linha de defesa, quer durante as invasões francesas, quer durante o Cerco do Porto, quando passavam no local as linhas de defesa liberais. Por volta de 1850 a praça tinha já a configuração actual e possuía uma frondosa alameda que foi ajardinada em 1898, altura em que recebeu o coreto em ferro, oferta dos habitantes da zona. Foi também nesse local que se construiu, em 1870, a praça de touros da Aguardente que, juntamente com a praça de touros da Boavista, foram os dois únicos locais de corridas de touros da cidade do Porto.
O nome actual da praça - Praça Marquês de Pombal - foi-lhe atribuído em 1882, em homenagem ao estadista Sebastião José de Carvalho e Melo, Marquês de Pombal, ministro durante o reinado de D. José I.
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