"Pina" é um documentário em 3D, de Wim Wenders, sobre o grupo de dança e teatro de Pina Bausch, coreógrafa falecida em 2009 que revolucionou a dança contemporânea. Com base na companhia Tanztheater Wuppertal a partir de obras desenvolvidas pela coreógrafa alemã, como "A Sagração da Primavera", "Café Müller", "Kontakthof" e "Vollmond", as suas mais famosas peças. O filme conduz-nos às profundezas da arte da dança, tendo como cenário a cidade de Wuppertal, na Alemanha, onde Pina Bausch viveu nos últimos 35 anos da sua vida.
Wenders concretizou o projeto de filmagens em 3D, para explorar a profundidade do espaço do palco e dar aos espectadores a impressão exacta de estarem num teatro. Ele considerou ser impossível mostrar numa simples tela a duas dimensões a intensidade das coreografias idealizadas por Pina Bausch.
Homenagem póstuma, este não é propriamente um documentário sobre a vida de Pina Bausch como se poderia julgar. É antes um depoimento de bailarinos sobre aquela com quem trabalharam, seguido de danças de cada um deles ou do grupo que integram. Forte, por vezes emocionante, o filme revive, com fundos musicais muito variados, as danças de Pina, imortalizando sua arte.
Obviamente este não é um filme para ser visto por quem não gosta de dança contemporânea.
Obviamente este não é um filme para ser visto por quem não gosta de dança contemporânea.
Um dos temas musicais objecto de uma notável e inesperada coreografia apresentada no filme é "Luna de Margarita" do venezuelano Simón Díaz:
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