Este filme "The King's Speech" de Tom Hopper, aborda a frágil personalidade do príncipe Alberto (Colin Firth), tímido e gago, segundo filho do Rei Jorge V de Inglaterra, sobretudo perante a perspectiva de, aos 40 aos, ter de assumir o trono. O filme está centrado na luta pessoal do futuro Rei Jorge VI para ultrapassar a gaguez que o envergonhava sempre que tinha de falar em público e mostra as sessões com Lionel Logue (Geoffrey Rush), um excêntrico terapeuta australiano que o tratou com leituras ao som de música clássica e discursos proferidos com a rainha Elizabeth (Helena Bonham Carter) sentada em cima do peito do marido.
Já muito se escreveu e falou sobre este filme, não apenas pelos prémios que já obteve, mas também por ser o que tem maior número de nomeações para os óscares deste ano. Um número que nos parece francamente exagerado. Ninguém contestará a qualidade do filme e a excepcional interpretação de Colin Firth, esta bem merecedora de mais um prémio. Mas, por exemplo, "melhor filme", "melhor actriz secundária", "melhor actor secundário"? Consideramos que vimos melhor noutras obras concorrentes. Não consideramos, efectivamente, que "O Discurso do Rei" seja merecedor dos 12 óscares para que está nomeado.
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