sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Ludwig van Beethoven (2)

A imensa obra de Beethoven costuma dividir-se em três períodos. No primeiro período, de 1786 a 1800/1803, verifica-se forte influência de Mozart e de Haydn, embora se encontre já grande riqueza de iniciativa nas sonatas para piano. O segundo período vai desde 1800/1803 até 1815. Desenvolve-se o estilo pessoal de Beethoven. O terceiro período abrange os anos de 1814 a 1818, que lhe trouxeram, junto com a doença, alguma tranquilidade. Correspondem a esta última época da sua produção, entre outras obras, a Missa Solemnis, e a 9.ª Sinfonia em Ré Menor, op. 125, com o hino coral final baseado na ode de Schiller An die Freude ("À Alegria").

O maior mérito de Beethoven consistiu em ter ampliado as possibilidades expressivas da música de uma forma jamais suspeitada até aí. Assim, aumentou o minuete da sonata e da sinfonia, convertendo-o no apaixonado scherzo. O finale, considerado muitas vezes pelos seus antecessores apenas como um vivo remate final, tornou-se para ele no ponto máximo do desenvolvimento da obra considerada um conjunto. Ampliou a orquestra empregada por Haydn, acrescentando-lhe mais duas trompas e três trombones e ampliando o número de instrumentos de sopro e das madeiras. A técnica pianística, enriquecida timbricamente e no seu colorido em relação a Haydn e a Mozart, colocava os intérprete daquela época perante exigências inusitadas.

Na sua concepção do mundo, Beethoven foi um representante do idealismo alemão, entendendo este como uma maneira de expressar o mundo profundamente subjectivo através de formas objectivas.
(Fontes de informação: "Lexicoteca", Círculo de Leitores, 1987; "Wikipedia")
 
Poderemos escutar aqui uma interpretação da "Ode À Alegria".

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