
Valerie Plame (Naomi Watts), agente da CIA, conclui que, ao contrário da convicção de altas patentes do governo americano, o Iraque não possui armas nucleares nem sequer dispõe de meios para manter qualquer programa para o seu fabrico. Seu marido, Joe Wilson (Sean Penn), antigo embaixador, é solicitado para se deslocar ao Níger para investigar a verosimilhança de rumores acerca da recente venda de urânio enriquecido ao Iraque. Como constata que tal negócio nunca existiu, mas que se corre o risco que mesmo assim ele venha a ser falsamente dado como concretizado, Joe escreve um artigo que é publicado no jornal "New York Times" em que denuncia a eventual má-fé do governo americano. Como retaliação às repercussões desta acusação, é tornada pública a identidade secreta de Valerie, que fica subitamente desacreditada, e que provoca a suspensão ou anulação de todas as operações em que ela estava envolvida, com consequências calamitosas.
Valerie vê-se perante a destruição da sua carreira e com o afastamento de colegas e de amigos, o que a leva a reprovar a acção de Joe, que acusa de ter desencadeado este verdadeiro terramoto na sua vida. Afasta-se dele, mas acaba por reconsiderar e decide voltar para lutar pela salvação de sua reputação, da sua carreira e do casamento.
O argumento é absorvente e apodera-se do espectador. Naomi Watts encarna na perfeição a personagem Valerie e é muito bem secundada por Sean Penn.
Como comentário final, a esperança de que não tenha transitado para a administração Obama nenhum dos energúmenos que protagonizaram, na vida real, os tristes acontecimentos que conduziram à guerra no Iraque através de falsas razões. Como infelizmente sucedeu com vários dos influentes economistas responsáveis pela actual crise financeira...
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