Compositor de ópera italiano, considerado entre os maiores do final do século XIX e princípios do século XX, Giacomo Puccini, nasceu em Lucca, localidade da Toscânia, a 22 de Dezembro de 1858.
De entre todo os compositores das óperas mais populares, Puccini é o mais novo.
Tal como a família Bach, a família Puccini produziu músicos durante várias gerações, especialmente músicos de igreja. Os seus antepassados foram organistas da igreja de São Martinho, em Lucca, tendo o cargo passado de pai para filho na família Puccini desde o século XVIII. Puccini teve cinco irmãs que nasceram antes dele. Em 1858, contudo, o tão esperado filho varão nasceu e foi batizado com o nome de Giacomo Antonio Domenico Michele Secondo Maria Puccini. Depois de Giacomo, sua mãe Albina Magi deu à luz ainda mais um filho do sexo masculino, que recebeu o nome de Michele.
Giacomo estudou órgão com o pai até que este morreu, em 1864, quando Puccini ainda não havia completado seis anos de idade. Puccini continuou os seus estudos de órgão com seu tio, Fortunato Magi e com Carlo Angeloni. Aos dez anos de idade começou a cantar no coro da igreja de São Martinho de Lucca. Puccini parecia destinado a seguir a tradição da família e ser um simples músico de igreja, até que um dia, em 1876, aos 18 anos, ele ouviu a Aida, de Verdi, que despertou nele um tal fogo, uma tal paixão, que ele percebeu em si mesmo um instinto musical que o levou naturalmente à composição de óperas.
De entre todas as óperas que compôs, La Bohème, Tosca, Madama Butterfly, Turandot e Manon Lescaut, são as mais frequentemente representadas. Algumas das suas melodias, como "O mio babbino caro" da Gianni Schicchi, e "Nessun Dorma", de Turandot, tornaram-se parte da cultura moderna. Um dos poucos compositores a utilizar com sucesso as técnicas alemã e italiana de ópera, Puccini é olhado como o sucessor de Giuseppe Verdi.
Puccini faleceu em Bruxelas a 29 de Novembro de 1924, aos 66 anos de idade.
Poderemos admirar e comover-nos assistindo aqui à incomparável interpretação de Angela Gheorghiu da ária "Vissi d'arte", da Tosca.
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