A "tradução" para português do título original ("Shrink") é infeliz. Assim como é completamente desastrado o final "cor-de-rosa" do filme. Não há finais deste tipo em estórias de relações médico-doente em que ambos são, ou estão, mentalmente enfermos. E a acção do filme gira exactamente à volta da incapacidade do psiquiatra, ainda que eventualmente momentânea, em lidar com as situações clínicas de alguns dos seus pacientes, uns algo "famosos", outros nem por isso, levando-o a afundar-se, ele próprio, no mundo da droga, da depressão e do suicídio. Como conceber que tudo pudesse acabar bem? Valha-nos a qualidade das interpretações, nomeadamente de Kevin Spacey, como protagonista, mas também de Mark Webber, Keke Palmer, Saffron Burrows e de Robin Williams, este último num pequeno papel, mas com exemplar desempenho. Segura a realização de Jonas Pate.
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