Arlen Faber (Jeff Daniels) escreveu um livro de auto-ajuda que se tornou um best-seller. Apesar de ser considerado uma autoridade em questões como relações e tolerância, Arlen é um homem pouco sociável colérico e conflituoso. Evita, por isso, o contacto com as pessoas. Um dia em que, após um problema na coluna que o deixa quase paralisado, recorre aos serviços de Elizabeth (Lauren Graham), uma fisioterapeuta, por quem se apaixona. Inesperadamente, é também "obrigado" a conhecer Kris (Lou Taylor Pucci), o dono de uma livraria quase falida, que acaba de sair de uma clínica de reabilitação para alcoólicos e que se propõe aceitar os livros que Arlen detesta e de que se quer livrar, em troca de respostas para o sentido da sua vida.
Como consegue, o realizador estreante John Hindman, fazer um primeiro filme que se revela uma promissora estreia? Colocando, num divertido argumento original, bons actores a quem proporciona interpretações brilhantes e mantendo a atenção do espectador, ao longo de todo o filme, com a exploração do insólito, do inesperado, mas também do verdadeiro interesse das situações focalizadas. Há muito tempo que não víamos Jeff Daniels num papel de protagonista. Saudamos o seu regresso em tão boa forma. Lauren Graham, mais conhecida pelas suas participações em séries da TV, como "Tal Mãe, Tal Filha" ("Gilmore Girls"), parece-nos estar a ser mal aproveitada pelos realizadores cinematográficos. Boa figura, fisionomia extremamente expressiva, a sua obra no cinema é ainda incompreensivelmente escassa.
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