Filme ("Edge of Darkness") de acção, dinâmico, bem conduzido (Martin Campbell) e bem interpretado, percorre um argumento algo complexo. Deixa-nos a meditar nas relações frequentemente preversas entre interesses políticos e económicos, na desmesurada ambição de poder ou de domínio de alguns dos envolvidos, que usam todos os meios, lícitos ou não, éticos ou não, para alcançarem os seus objectivos. E que, quando denunciados se socorrem de organizações ou de agentes especializados em camuflar ou confundir as pistas e em desacreditar, enxovalhar ou mesmo aniquilar aqueles que incomodam os poderosos com menos escrúpulos. Como, na vida real, também vamos vendo por cá...
Saudemos o regresso ao grande ecrã, novamente como actor, de Mel Gibson, assumindo neste papel a sua idade... e as rugas. Vale a pena ver.
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