terça-feira, 2 de março de 2010

"Fábrica de cretinos"

Do jornal "Correio da Manhã" online de hoje (link):

.../... «Dois números chocavam no ‘Sunday Times’: uma em cada cinco pessoas em idade de trabalhar não tem emprego; dos 1,7 milhões de empregos criados desde 1997 no Reino Unido 81% pertencem a estrangeiros.

Poder-se-ia pensar num declínio de civilização. Instalados na sua subsídiodependência, os britânicos já não teriam ambição e capacidade para singrar. A observação dos factos leva porém a outras pistas: após nove, 11 ou mais anos de escola, os jovens passam ao mercado de trabalho sem um mínimo de capacidades. Pior, nem sequer revelam interesse pelo trabalho. Num recrutamento, 52 candidatos foram chamados a uma entrevista. Mais de metade chegaram atrasados, 12 não traziam nada com que pudessem tomar notas para resolver um problema e os três seleccionados ficaram sem emprego em menos de seis meses por incompetência e falta de empenho.

Fica evidente que as escolas estão a falhar na sua função. Fabricam cretinos em vez de homens livres, capazes de fazer progredir as sociedades em que se inserem. Com esta Educação, não há hipóteses de um mundo melhor. Nem de uma vida melhor.»

João Vaz, Redactor Principal

Seria interessante conhecer a realidade portuguesa. Seja como for, se a avaliação no Reino Unido é esta, deduzir-se-à que os "estrangeiros" que ocuparam os 81% dos 1,7 milhões de empregos ali criados desde 1997 estarão melhor preparados que os nacionais. De onde provêm esses "estrangeiros"? Como adquiriram eles as capacidades que os distinguem dos britânicos? Estas parecem-nos ser as principais questões cujas respostas importaria conhecer.

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