«.../...Contra o Nu em pintura, tão nauseabundo e incómodo como o adultério em literatura. Expliquemos este último ponto. Não há nada de imoral aos nossos olhos; é a monotonia do Nu que nós combatemos. Dizem-nos que o assunto não é nada, e que tudo reside na maneira de o tratar. De acordo. Nós admitimo-lo também. Mas esta verdade inatacável e absoluta desde há cinquenta anos, não o é mais hoje, quanto ao Nu. Também não o é a partir do momento em que os pintores, obcecados pela necessidade de exibir o corpo das suas amantes, transformaram os Salões em feiras de presuntos podres.
Nós exigimos, durante dez anos, a supressão total do Nu na pintura!»
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