A tendência para a abstracção do segundo decénio do século XX atinge a sua expressão mais radical com a pintura «suprematista» de Malevich. O quadro é reduzido às suas mínimas componentes concretas: a superfície coberta de cor, a forma geométrica plana, a própria cor aplicada de uma forma homogénea e regular. Cada elemento expressivo torna-se assim controlável, embora a forma se preste a uma simbolização muito próxima - pelo menos no que se refere a Malevich - da tradição do "ícone" bizantino.
(Adaptado de "Guia de História da Arte", Editorial Presença, 5.ª edição, 2002)
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