Um impressionismo evoluído, actualizado, regulamentado, científico, poderia ser a definição breve do Neo-Impressionismo. Georges Seurat desenvolveu um método, que designou por "pintura óptica", no qual as pinceladas, colocadas lado a lado, parecem fundir-se ao olhar do observador. Em vez de misturar tintas na paleta, ele pintava aplicando pinceladas ínfimas e regulares de cor pura, as quais, quando vistas à distância, criavam uma ilusão óptica. Colocando determinadas cores muito próximas uma das outras, elas realçam-se mutuamente e proporcionam iridescência (produção das cores do arco-iris) e profundidade à pintura. Seurat acreditava que esses pontos de cor intensa, dispostos rigorosamente, imitavam os efeitos da luz com maior fidelidade que a prática intuitiva e mais aleatória dos impressionistas.
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