domingo, 14 de fevereiro de 2016

A TAP e o aeroporto de Lisboa

«Nesta vida, tudo se paga. Que o diga António Costa, montado no cavalo da extrema-esquerda. A TAP saiu da alçada do Estado? O governo passa um cheque de 1,9 milhões, prepara outro de 30 milhões – e eis que 50% da jóia da coroa regressa à casa paterna. No essencial, o governo manda zero – e a telenovela do Porto e das ‘rotas deficitárias’ é o melhor exemplo. Mas para os ‘idiotas úteis’, 50% é uma vitória.

Claro que, lá pelo meio, há camaradas que ainda têm vida cerebral. E que questionam se a TAP é mesmo nossa. Para esses, Costa tem mais uma cenoura: dar à Portela o nome de ‘Humberto Delgado’ e com isso anestesiar o gado rebelde.

Com 32 milhões de euros do bolso público e o ‘General Sem Medo’ usado como material de propaganda, só falta mesmo que a Avenida da Liberdade seja convertida em Avenida Álvaro Cunhal para que o governo PS tenha a sobrevivência garantida.»

(Artigo de opinião de João Pereira Coutinho, intitulado "O preço certo", publicado no jornal "Correio da Manhã" do dia 2016.02.12)

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